Por Rui Dias
A primeira Congregação Batista conhecida foi formada por vários desses separatistas em fuga em Amsterdã, Holanda, em 1608. Era composta em grande parte por britânicos liderados por John Smyth que, junto com Thomas Helwys, procuraram estabelecer o grupo de acordo com os padrões do Novo Testamento.
Para eles, era importante ‘reconstituir’ e não apenas ‘reformar’ a Igreja. Havia ênfase na conversão pessoal e no batismo, que deveria ser dado a indivíduos que professassem pessoalmente a fé em Jesus Cristo, isto é, somente aos crentes e na aliança mútua entre os crentes. Embora levando alguns anos para se cristalizar, os esforços de reconstituição de Smyth, Helwys e outros deram forma distinta não apenas à crença e prática do grupo, mas os vários outros que emergiram dele.
Alguns grupos afiliados começaram quando membros do grupo de Amsterdã voltaram para a Grã-Bretanha e usaram o nome de ‘Batista’ para se identificar. Isso tinha a ver com a abordagem distinta do significado e modo do batismo.
Com os contínuos distúrbios religiosos e civis, e com a nova consciência na Europa da América do Norte, muitas pessoas, incluindo aquelas influenciadas pelos batistas e crenças, práticas e grupos relacionados, cruzaram o Atlântico para construir um ‘Novo Mundo’. Eles procuraram não apenas estabelecer moradias, mas também sua fé. Com o tempo, todo o continente, mas particularmente a parte oriental, foi afetado, estando as igrejas batistas entre as muitas instituições que surgiram no século XVII. Tudo isso moldou não apenas o novo meio ambiente americano, mas acabou impactando além dele também.1
Os batistas americanos negam que devem sua origem a Roger Williams. Os batistas ingleses não admitem que John Smyth ou Thomas Helwys foram seus fundadores. Os batistas galeses afirmam vigorosamente que receberam seu credo no primeiro século, daqueles que o obtiveram, diretamente, dos próprios apóstolos. Os batistas holandeses traçam sua linhagem espiritual até a mesma fonte.
Os batistas alemães sustentavam que eram mais antigos do que a reforma, mais antigos do que a hierarquia corrupta que ela procurava reformar. Os batistas valdenses ostentavam uma ancestralidade muito mais antiga do que Waldo, mais velha do que o mais antigo de seus predecessores nos Vales do Piemonte. Todos estes afirmam que finalmente reaparece e revela sua fonte em Cristo e Seus apóstolos.2






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