Por Jerry Sutton
Deão acadêmico
Seminário Teológico Batista do Centro-oeste
Kansas City, MO 64118
Página: https://www.facebook.com/DrJerrySutton/
E-mail: jsutton@mbts.edu
Publicado em Midwestern Journal of Theology 11.2 (2012): 54-87[1]

Na medida em que a pesquisa avança, muitos vínculos estão sendo descobertos entre os batistas gerais ingleses, do modo como surgiram no séc. XVII, e o anabatismo continental, particularmente os menonitas. A fatualidade das relações de John Smyth, Thomas Helwys e outros com os menonitas holandeses é incontestável. Irvin Horst realizou um esforço muito pesado para estabelecer a presença e a identidade dos anabatistas na Inglaterra durante a era da Reforma do outro lado do Canal da Mancha.[2]

No entanto, muitos estudiosos e particularmente os britânicos afirmam que a ascensão dos batistas ingleses foi essencialmente independente de qualquer influência anabatista. Na verdade, a teologia dos batistas gerais ingleses – a ligação mais provável com os anabatistas por qualquer um dos dois primeiros ramos – foi moldada não pela Reforma Radical europeia, mas pela Reforma Magisterial referente ao teólogo holandês Jacó Armínio. Existem muitas evidências para apoiar a afirmação de que os batistas gerais ingleses eram arminianos com respeito à sua teologia.

No entanto, pouco ou nenhuma obra foi feita para examinar a influência dos anabatistas sobre Armínio. Será que a teologia dele ou pelo menos a soteriologia era de fato semelhante, se não idêntica, à dos anabatistas normativos? O objetivo desta obra é examinar as possibilidades de uma resposta afirmativa a essa pergunta, ao mesmo tempo em que percebe que este é, na verdade, apenas um estudo preliminar de pesquisas futuras.

A metodologia da obra será, primeiro, estabelecer o fato de que, historicamente, os batistas gerais têm sido consistentemente rotulados de arminianos em sua teologia, determinando qual parte de sua teologia era arminiana. Em segundo lugar, mudando o foco para a Holanda, as fases sacramentalista, anabatista e reformada da Reforma Holandesa serão resumidas a fim de estabelecer o contexto dentro do qual os eventos aqui discutidos ocorreram. Em seguida, a obra examinará possíveis linhas de transmissão e interação de Jacó Armínio com os anabatistas; ele teve contato com eles? Haveria algum meio pelo qual ele pudesse se familiarizar com a teologia deles? A seção quatro buscará esboçar a teologia de Armínio como foi apresentada, contestada, apoiada e aderida pelos participantes da última fase da Reforma Holandesa. A seção final tentará comparar as principais doutrinas soteriológicas de Armínio com as dos escritores anabatistas normativos, particularmente Hubmaier, Marpeck, Menno e de Ries.

A conclusão tentará avaliar as evidências e fornecer um veredito provisório sobre a possibilidade de influência anabatista no surgimento dos batistas gerais ingleses por meio de Jacó Armínio.

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